Pré-candidata a prefeita de Aracaju, a vereadora Emília Corrêa (PL) foi a convidada da edição do programa Inove Notícias da Cultura FM, com Kleber Alves, desta segunda-feira, 1º. Na pauta, os bastidores da eleição de outubro.
Recém chegada ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, Emília tem sido atacada nas redes sociais com a informação de que estaria “escondendo” Bolsonaro. “Nossa vida é transparente e como eu vou para o partido de Bolsonaro e vou ocultar o ex-presidente?”, afirmou Emília.
Segundo a vereadora, a escolha pelo PL foi uma forma de garantir a sua participação na sucessão municipal. “Eu fui para o PL porque sabia que iria ter o espaço para concorrer, porque muitos políticos governistas não queriam que eu tivesse esse espaço. Os governistas diziam que Emília não tinha grupo e que estava sozinha, não estou sozinha, estou com Deus e o povo que me trouxe até aqui”, desabafou.
Com a pré-candidatura definida, a discussão, agora, é para saber que será o vice. Nos bastidores, os nomes do ex-senador Eduardo Amorim e do vereador Ricardo Marques são citados como pretensos candidatos. “Não temos só dois nomes, temos mais e ainda vão chegar mais e vamos construir uma chapa em conjunto”, garantiu Emília.
Questionada sobre a uma possível derrota nas urnas, Emília se mostrou tranquila e despreocupada com isso. “Se o povo não me quiser, vou continuar trabalhando pela população da mesma forma, com ou sem mandato”, afirmou
Ainda na entrevista, Emília Corrêa fez duras críticas com o anúncio feito pela Prefeitura de Aracaju, do início das licitações do transporte coletivo e do lixo da capital. “Licitação do transporte chegar agora, é uma ação pura eleitoreira, cobramos essa licitação há anos, bem como a do lixo, que inclusive, tivemos uma CPI em 2017, que acabou em pizza”, completou.
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