No próximo dia 19 de novembro, os advogados sergipanos vão eleger a nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Sergipe (OAB/SE) que vai comandar a instituição no triênio 2025/2027. E para falar sobre o processo democrático da Ordem, o programa Inove Notícias da Cultura FM, com Kleber Alves começa a realizar entrevistas com os candidatos à presidência da instituição.
Ao todo, as eleições da OAB/SE têm quatro chapas concorrendo e a entrevistada desta segunda-feira, 4, foi Clara Machado, que concorre à presidência pela chapa 5, e que tem como tema de campanha: OAB Forte e Independente.
Advogada e professora universitária, Clara Machado ressaltou que quer criar uma gestão participativa. “Quero ser presidente para servir a advocacia e todo o nosso projeto de candidatura é um projeto coletivo que envolve 106 pessoas que compõe a nossa chapa, que tem lideranças de todo o interior, inclusive na composição da diretoria”, revelou.
E o fortalecimento da advocacia do interior é uma das propostas de Clara Machado. “Cuidar da advocacia é coisa séria. Somos todos advogados, merecemos respeito e tratamento igualitário, por isso tenha a proposta de fortalecer a advocacia do interior para saber quais são os anseios e os desejos de toda a advocacia. Saber, de fato, o que eles precisam e dar voz e ouvir as suas necessidades”, afirmou.
Outro ponto abordado pela candidata foi a desvalorização da profissão. “Temos visto uma advocacia muito desvalorizada e, muito disso, sentimos na caminhada conversando com os colegas, principalmente nas violações de prerrogativas e vimos a necessidade de se construir, coletivamente, uma solução e nos colocamos à disposição do grupo para que pudéssemos contribuir com esse processo”, disse.
Clara Machado ainda ressaltou que resolveu colocar o seu nome à disposição por acreditar que a atual gestão não representa uma nova OAB. “Na realidade, não se trata de uma novidade, mas de continuidade de grupos que já estavam e esse não é um projeto de mudança efetiva, por isso fazemos a crítica à gestão do atual presidente, porque toda sociedade sabe que por trás ainda há uma velha política que está alicerçada e que esteve presente nos três anos de gestão”, completou.